Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) com um paciente ou grupo em um processo terapêutico para promover o desenvolvimento global do indivíduo.
O processo terapêutico se dá a partir de experiências sonoro-musicais com o objetivo de provocar mudanças na saúde física, mental e emocional do paciente. As técnicas mais utilizadas na musicoterapia são a improvisação, audição, composição e re-criação (reprodução) musical. A musicoterapia praticamente não tem contraindicação. Temos muitos resultados positivos com pacientes com paralisia cerebral, autismo, síndrome de down, entre outros transtornos e atrasos do desenvolvimento.
A música com todos seus elementos é capaz de acessar muitas partes do nosso cérebro. Existem muitos estudos relacionando a música com a neurociência. A música consegue ativar áreas do cérebro relacionadas à afetividade, à linguagem, à memória, à coordenação motora, entre outros.
Por ter códigos e elementos específicos, a música pode facilitar a comunicação não-verbal, podendo assim acessar lugares do nosso inconsciente e pré-consciente e consciente.
A música na musicoterapia é uma ferramenta que facilita o desenvolvimento de:
- Funções motoras
- Funções cognitivas
- Expressão de emoções
- Aquisição da linguagem
- Comunicação verbal e não verbal
- Criatividade
- Autoestima
A musicoterapia na reabilitação pode também estimular:
- Movimentação e conscientização corporal
- Sensibilidade auditiva
- Reações posturais
A musicoterapia não tem como objetivo o aprendizado musical. A musicoterapia vai utilizar os recursos da música para desenvolver e/ou restaurar outras funções.
A música é a ferramenta utilizada por um musicoterapeuta qualificado que a partir de técnicas terapêuticas vai atuar no desenvolvimento do paciente de acordo com as necessidades específicas de cada um.